A história do burro


Um dia, o burro de um camponês caiu num poço. Não chegou a se ferir, mas não podia sair dali por conta própria. Por isso o animal chorou fortemente durante horas, enquanto o camponês pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena se esforçar para tirar o burro de > dentro do poço. Ao contrário, chamou seus vizinhos para ajudá-lo a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a jogar terra dentro do poço.

O burro não tardou a se dar conta do que estavam fazendo com ele e chorou desesperadamente. Porém, para surpresa de todos, o burro aquietou-se depois de umas quantas pás de terra que levou. O camponês finalmente olhou para o fundo do poço e se surpreendeu com o que viu.

A cada pá de terra que caía sobre suas costas o burro a sacudia, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até a boca do poço, passar por cima da borda e sair dali trotando.

A vida vai te jogar muita terra nas costas. Principalmente se você já estiver dentro de um poço. O segredo para sair do poço é sacudir a terra que se leva nas costas e dar um passo sobre ela. Cada um de nossos problemas é um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos mais profundos buracos se não nos dermos por vencidos.

Coisas que aprendi


- Aprendi que não importa quanto eu me importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam.

- Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isto.

- Aprendi que falar e/ou escrever
podem aliviar dores emocionais.

- Aprendi que levam anos para se construir confiança
e apenas segundos para destrui-la.

- Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer
mesmo a longas distâncias.

- Aprendi que você pode fazer coisas em um instante,
das quais se arrependerá pela vida inteira.

- Aprendi que o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você é na vida.

- Aprendi que bons amigos
são a família que nos permitiram escolher.

- Aprendi que não temos que mudar de amigos
se compreendemos que os amigos mudam.

- Aprendi que as pessoas com quem você mais se importa na vida
são tomadas de você muito depressa.

- Aprendi que devemos deixar sempre as pessoas que amamos com palavras amorosas.
Pode ser a última vez que a vejamos.

- Aprendi que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

- Aprendi que não devemos nos comparar com os outros,
mas com o melhor que pudermos vir a ser.

- Aprendi que não importa até onde já cheguei,
mas para tão longe aonde pretendo chegar.

- Aprendi que não importa quão sólido e frágil seja algo,
sempre existem dois lados.

- Aprendi que leva muito tempo
para eu me tornar a pessoa que busco vir a ser.

- Aprendi que se pode ir um pouco mais longe
depois de pensar que não pode mais.

- Aprendi que ou você controla seus pensamentos, emoções, sentimentos, decisões e atos
ou eles o controlarão.

- Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as consequências.

- Aprendi que paciência
requer muita prática.

- Aprendi que existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

- Aprendi um amigo e eu podemos fazer qualquer coisa, ou nada,
e termos bons momentos juntos.

- Aprendi que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai,
é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

- Aprendi que há mais dos meus pais em mim
do que eu supunha, ou mesmo desejava.

- Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar com raiva.
Mas isto não me dá o direito de ser cruel e, se preciso e devo expressá-las, posso fazê-lo de modo caridoso.

- Aprendi que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ele ame,
não significa que esse alguém não o ame com toda força que pode.

- Aprendi que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

- Aprendi que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens ou fora de cogitação. Poucas coisas são mais humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

- Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém.
Algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.

- Aprendi que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido;
o mundo não pára pra que você o conserte.

Nós e o espelho


Certo dia uma pessoa muito desanimada, entrou numa igreja e em determinado momento. Ficou ali pensativo durante um bom tempo, orou e pouco antes de sair disse a Deus:

- Senhor, aqui estou porque em igrejas não existem espelhos, pois nunca me senti satisfeito com a minha aparência, acho-me muito feio, desajeitado. Em seguida saiu para continuar seus afazeres de praxe.

Quando ia saindo da igreja, sentiu por alguns instantes uma moleza, sua vista escureceu, e ele inclinou-se um pouco e deitou-se em um dos bancos até passar o mal estar, e ali adormeceu, e teve um sonho ( teria sido mesmo um sonho ?).

No sonho Deus lhe apareceu e disse-lhe:

- “Minha criatura, nenhuma das minhas obras veio ou ficou sem beleza, pois o que vocês chamam de feiúra é invenção dos homens e não minha. Não importa se um corpo é gordo ou magro: ele sempre será o templo do espírito e este é eterno. Não importa se os braços são longos ou curtos: a sua função é o desempenho do trabalho honesto, fraterno e solidário. Não importa se as mãos são delicadas ou grosseiras: sua função é dar e receber o bem, é acariciar quem precisa de afeto. Não importa a aparência dos pés: sua função é tomar o rumo do amor e da humildade. Não importa o tipo de cabelo, se ele existe ou não numa cabeça: o que importa são os pensamentos que por ela passam. Não importa a forma ou a cor dos olhos: o que importa é que eles vejam o valor da vida. Não importa o formato do nariz: o que importa é inspirar e expirar a fé. Não importa se a boca é graciosa ou sem atrativos: o que importa são as palavras que saem dela.”

Neste momento, ele acordou (teria mesmo sido um sonho?) e atônito, dirigiu-se para a porta da saída, que tinha algumas partes de vidro, onde ele viu sua imagem refletida. Nesse exato momento, ele sentiu que toda a sua vida modificaria, pois havia um adesivo escrito:

“Veja com bons olhos seu reflexo neste vidro, e lembre-se de tudo que deixei escrito. Observe que não há uma única linha sobre Mim que afirme que sou bonito !”

Para refletir com o coração


Dr.Howard Kelly

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome. Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos
o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta. Em vez de comida, pediu um copo de água.
Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou?

- Quanto lhe devo?
- Não me deves nada - respondeu ela. E continuou:
- Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.
Ele disse:
- Pois te agradeço de todo coração. Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente,
mas também sua fé em Deus e nos homens ficou mais forte. Ele já estava resignado a se render e deixar tudo. Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade.

Chamaram o Dr.Howard Kelly. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos. Imediatamente, vestido com a sua bata de doutor, foi ver a paciente. Reconheceu imediatamente aquela mulher. Determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida. Passou a dedicar atenção especial aquela paciente. Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha. O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la. Ele a conferiu e depois escreveu algo e mandou entrega-lá no quarto da paciente. Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos. Mas finalmente abriu a fatura e algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte:
"Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite. "

A lição da borboleta


"Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.

Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu!

Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.

Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
Eu pedi forças... e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.
Eu pedi sabedoria... e Deus deu-me problemas para resolver.
Eu pedi prosperidade... e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem... e Deus deu-me obstáculos para superar.
Eu pedi amor...
e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.
Eu pedi favores...
e Deus deu-me oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi... mas eu recebi tudo de que precisava."

Viva a vida sem medo, enfrente todos os obstáculos e mostre que você pode superá-los.

A parábola da rosa


Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela desabrochasse, ele a examinou. Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou, "Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?" Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu. Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.

Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e, consequentemente, isso morre. Nós nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas. Alguém mais deve mostrá-la a elas. Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor - olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições. Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, Elas superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.

Bom dia, boa tarde, boa noite


Quando você se levantou pela manhã, eu havia preparado o sol para aquecer o seu dia, e o alimento para sua nutrição: Sim, eu providenciei tudo isso enquanto vigiava o seu sono, sua família e sua casa. Esperei pelo seu "Bom Dia", mas você se esqueceu. Bem, você parecia ter tanta pressa que Eu o perdoei.

O sol apareceu, as flores oferece-ram o seu perfume, a brisa do manhã lhe acompanhou e você nem lembrou que Eu é que havia prepara-do tudo para você. Seus familiares sorriram, seus colegas lhe saudaram, você trabalhou, estudou, viajou, reali-zou negócios, alcançou vitórias...
...mas você não percebeu que eu estava cooperando com você e mais teria ajudado se você me tivesse dado chance... Eu sei, você corre tanto... Eu o perdoei. Você leu bastante, ouviu mui-ta coisa, viu mais ainda, e não teve tempo de ler ou ouvir a mi-nha palavra. Eu quis falar, mas você não parou para ouvir. Eu quis até lhe aconselhar mas você nem pensou nessa possibilida-de. Seus olhos, seus pensamentos, seus lábios, seriam melhores.

O mal seria menor em sua vida. A chuva que cai à tarde fo-ram minhas lágrimas por sua ingratidão, mas foram também a Minha benção sobre a terra para que não lhe falte o pão e o água. Findou o seu dia.

Você voltou para casa. Mandei a lua e às estrelas tornarem a noite bonita para lembrar-lhe Meu amor por você. Certamen-te agora, você vai dizer um "Obrigado" e um "Boa Noite".

Psiu... está me ouvindo? Já dormiu.

Que pena ! Boa Noite, durma bem, eu fico velando por você.


Jesus.

Oração do Abandono



Oração do Abandono

Meu Pai, entrego-me a vós. Fazei de mim o que for do vosso agrado.

O que quiserdes fazer de mim eu vos agradeço.

Estou pronto (a) para tudo.

Aceito tudo, desde que a vossa vontade se realize em mim e em todas as vossas criaturas.

Não desejo outra coisa, meu Deus!

Deponho minha alma em vossas mãos.

Eu vo-la dou, meu Deus, com todo o amor do meu coração porque vos amo, e porque é para mim uma necessidade de amor, dar-me, entregar-me em vossas mãos, sem medida, com uma confiança infinita, pois sois meu Pai.

(oração retirada do livro Orações Selecionadas por Cura, Libertação e Intercessão - Secretaria Rafael - R.C.C/Arquidiocese de Sorocaba)





Sempre que rezo o terço das 23 horas da Web Rádio Beatitudes a Carol sempre reza a Oração do Abandono, que é muito bonita ! Vou tentar rezar todos os dias !

Abandonar-se em Deus é crer, confiar e esperar. Quem se abandona totalmente em Deus, nem nas piores situações deixa as inquietações e desespero tomarem conta de sua vida, pois sabe que Deus sempre tomará conta de seus filhos, e deixa que Deus tome as decisões sobre sua vida, deixa que Deus comande sua vida e aceita tudo que o Pai quiser. Abandonar-se em Deus é viver constantemente dentro de Seu coração, nada pode nos abalar.

O que você diz e o que Deus diz


* Você diz: Isto é impossível!
Deus diz: Todas as coisas são possíveis (Lc 18,27)

* Você diz: Estou muito cansando!
Deus diz: Eu te darei descanso (Mt 11,28-30)

* Você diz: Estou sempre preocupado e frustrado!
Deus diz: Lance sobre mim suas preocupações (1Pd 5,7)

* Você diz: Ninguém me ama!
Deus diz: Eu te amo (Jo 3,16; 13,34)

* Você diz: Eu não posso continuar!
Deus diz: A minha graça te basta (2Cor 12,9; Sl 91,15)

* Você diz: Estou desorientado!
Deus diz: Eu dirigirei o seu caminho (Pr 3,5-6)

* Você diz: Eu não tenho condições de realizar tal tarefa!
Deus diz: Você pode fazer todas as coisas (Fil 4,13)

* Você diz: Eu não sou capaz!
Deus diz: Eu sou capaz (2Cor 9,8)

* Você diz: Isto não vale a pena!
Deus diz: Isto valerá a pena (Rm 8,28)

* Você diz: Eu não posso me perdoar!
Deus diz: Eu te perdôo (1Jo 1,9; Rm 8,1)

* Você diz: Eu não consigo!
Deus diz: Eu satisfarei todas as suas necessidades (Fil 4,19)

* Você diz: Estou com medo!
Deus diz: Eu não te dei espírito de fraqueza (2Tim 1,7)

* Você diz: Eu não tenho fé suficiente!
Deus diz: Eu tenho dado a cada um uma medida de fé (Rm 12,3)

* Você diz: Eu não sou inteligente o suficiente!
Deus diz: Eu te darei sabedoria (1Cor 1,30)

* Você diz: Eu me sinto sozinho!
Deus diz: Eu nunca te deixarei, jamais te abandonarei (Hb 13,5-6)

O monge e o escorpião


Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, entrou na água e pegou-o pela mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, pegou o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados:
- Mestre, deve estar doendo muito! Porquue foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
- A natureza dele é picar. A minha é salvar.


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Oração do Zé


Em uma pequena cidade do interior do Brasil, vivia um velhinho chamado José, ou melhor Zé. O Zé era uma pessoa pobre, de poucos pertences e poucos afazers. Só existia uma coisa que o Zé não deixava de fazer : Todos os dias exatamente ao meio dia, ele chegava na Igreja da cidade, se dirigia até o altar, ajoelhava-se olhava para a imagem de Cristo e depois ia embora.

O sacristão preocupado com a quantidade de bens valiosos que existia dentro da Igreja sempre ficava observando aquele ritual. Pensava que o Zé vinha tentando adquirir algo da Igreja. Certo dia, o sacristão interrompeu o Zé quando saía da Igreja e perguntou : "Zé, o que você vem fazer na Igreja todos os dias no mesmo horário?". O Zé respondeu "Ué, venho rezar!".

O sacristão já não entendendia nada. E indagou : "Como pode estar orando se você somente se ajoelha e vai embora da Igreja logo em seguida?". O Zé com um grande sorriso no rosto falou "Eu não sei ler, nem escrever. Não conheço as orações que vocês conhecem e muito menos sei falar as palavras bonitas que falam. Eu somente chego em frente do altar olho para Ele e digo : Jesus, aqui é o Zé!".

E assim se passava os dias naquela cidadezinha até que pela primeira vez o Zé não apareceu na Igreja. E no dia seguinte também não. Depois de quase uma semana, o sacristão preocupado com Zé, foi atrás de notícias dele. Descobriu que ele tinha sofrido um acidente : foi atropelado. E estava no hospital em recuperação.

Resolveu fazer então uma visita ao Zé. Logo que chegou ao hospital uma enfermeira lhe contou : "O Zé está muito bem! O impressionante é que desde que ele chegou todos estão mais felizes e se recuperando melhor!". O sacristão foi então falar com o Zé e perguntou : "Zé, o que você fez para motivar todos aqui?". "Eu não fiz nada, é a visita que eu recebo.", disse o Zé.

O sacristão sabia que o Zé não tinha amigos, familiares ou pessoas que preocupassem com ele, mas ainda perguntou : "Mas Zé, que visita é essa?". Com um grande sorriso no rosto ele respondeu : "Todos os dias exatamente ao meio dia, Jesus chega bem perto da minha cama e diz :Zé, aqui é o Jesus!."

Novena a Nossa Senhora da Confiança

Ó Maria!
Em vossas mãos ponho esta súplica (pede-se):
abençoai-a e depois apresentai-a a Jesus;
fazei valer o vosso amor de Mãe e o vosso poder de Rainha.

Ó Maria!
Eu conto com o vosso auxílio.
Confio em vosso poder.
Entrego-me a vossa vontade.

Estou seguro (a) de vossa misericórdia.
Ó Mãe de Deus e minha,
Rogai por mim.




A devoção a Nossa Senhora da Confiança surgiu na Itália há quase três séculos e está vinculada à venerável Irmã Clara Isabella Fornari, monja clarissa falecida em 1744, cujo processo de beatificação está em andamento. Ela foi privilegiada por Deus com graças místicas, entre as quais a de receber em seus membros os estigmas da Paixão.



Nutrindo uma devoção muito particular à Mãe de Deus, portava sempre consigo um milagroso quadro que a representa com o Menino Jesus nos braços. A essa pintura foram atribuídas graças e curas numerosas, e já no século XVIII começaram a circular pela Itália cópias dela, dando origem à devoção a Santíssima Virgem sob o título de Mãe da Confiança.



Uma das cópias acabou por se tornar mais célebre que a original, sendo levada para o Seminário Maior de Roma, o principal do mundo, por ser o seminário do Santo Padre, de onde ela se tornou padroeira. Todos os anos é venerada pelo próprio Pontífice, que vai visitá-la na festa da Madonna della Fiducia [em português: Nossa Senhora da Confiança], em 24 de fevereiro.



Desde cedo, Nossa Senhora mostrou aos seminaristas que – sempre que recorressem a Ela sob a invocação de Nossa Senhora da Confiança, podiam contar com seu poderos auxílio nas piores situações. Nesse sentido, entre os fatos prodigiosos mais insignes contam-se as duas vezes (1837 e 1867) em que uma epidemia de cólera atingiu a Cidade Eterna, mas o Seminário Romano foi milagrosamente poupado pela poderosa intercessão de sua Padroeira. Além disso, na Primeira Guerra Mundial, cerca de cem seminaristas foram enviados à frente de batalha e se colocaram sob a especial proteção da Madonna della Fiducia. Todos retornaram vivos, graça que atribuíram à proteção da Santíssima Virgem. Em agradecimento, entronizaram o venerável quadro numa nova capela de mármore e prata.



Quando o famoso quadro do Seminário Romano ali chegou, vinha acompanhado de um antigo pergaminho, conservado intacto até nossos dias, o qual traz consoladoras palavras da Irmã Clara Isabel: "A divina Senhora dignou-Se conceder-me que toda alma que com confiança se apresentar ante este quadro, experimentará uma verdadeira contrição dos seus pecados, com verdadeira dor e arrependimento, e obterá de seu diviníssimo Filho o perdão geral de todos os pecados. Ademais, essa minha divina Senhora, com amor de verdadeira Mãe, se comprouve em assegurar-me que a toda alma que contemplar esta sua imagem, concederá uma particular ternura e devoção para com Ela".



A devoção a Madonna della Fiducia mostra-se particularmente benéfica quando se reza a jaculatória: minha Mãe, minha confiança!



Muitos são aqueles que se fortalecem na confiança, ou a recuperam, apenas por contemplar essa bela pintura, sentindo-se inundados pelo olhar maternal, sereno, carinhoso, encorajador da Rainha do Céu.



E o Divino Menino, também fitando o fiel, aponta decididamente o dedo indicador para a Santíssima Virgem, como a dizer:



Coloque-se sob a proteção dela, recorra a Ela, seja inteiramente d'Ela, e você conseguirá chegar até Mim.

(Revista Arautos do Evangelho, Fev/2003, n. 14, p. 36 e 37)

O LUGAR DO SOFRIMENTO


Dona Lulu já tinha seus 82 anos de idade. Vivia em uma espaçosa casa de madeira, pintada por fora de azul. Seus gestos já eram lentos porém carregava no rosto um sorriso acolhedor e contagiante. A casa sempre tinha o cheirinho de bolo no forno, tinha uma mão para doces sem igual. Os olhos cor de mel brilhavam! Por alguns segundos era impossível ver as marcas de inúmeros sofrimentos. Todos viam em Lulu uma plena realização. Era de fato uma mulher de grande sabedoria.

Aos 19 anos, era uma jovem belíssima que atraia os olhares de todos. Sua simpatia e alegria eram marcantes. Por ter perdido a mãe aos 13 anos, em um acidente de carro, amadureceu rapidamente e sua visão da vida era diferente dos outros jovens. Não era alguém triste, pelo contrário, Lulu contagiava seus colegas por sua ternura e seu coração sonhador. Sempre pronta a incentivar e ponderar os sonhos de seus amigos. Era um porto seguro e exemplo para eles. Quando necessitavam de um conselho era ela a mais procurada sem prévias de dúvida.

Porém, mesmo com a pele envelhecida, Lulu continuou tendo a capacidade de fazer novas amizades. Uma delas era o jovem Felix, de 23 anos, que estava concluindo seu curso de arquitetura. Havia conhecido dona Lulu por causa de um trabalho da faculdade. Estava pesquisando o que os idosos esperavam de uma Casa e o que achavam dos novos estilos. Félix ia mensalmente visitar a encantadora senhora, e Lulu já preparava o Bolo de Chocolate que o novo “neto” gostava.

Passavam horas conversando. Uma vez a pequena senhora recordou quando na manhã de 21 de Outubro de 1946, acordou com o telefone tocando. Era a noticia de que seu irmão Lucas estava mais uma vez internado por overdose.

Como se já não bastasse Lulu ter que trabalhar para ajudar nas finanças em casa, ir à noite para a Faculdade e cuidar dos afazeres de casa (era a única filha mulher), era ela quem sempre tinha de ir socorrer o irmão que não havia superado os traumas com a morte da mãe.

No entanto, nunca deixava de acreditar na recuperação do irmão. Era incrível ver a capacidade que ela tinha de Amar. Este dia era um domingo e ela esperava descansar e dormir até um pouco mais tarde, porém desligou o telefone e se arrumou rapidamente para ir até o hospital.

Porém, Félix não se conteve e antes que terminasse de contar o que havia ocorrido, questionou Lulu:

-Como depois de tantas história de dor, perdas e doenças a senhora conseguiu superar e ser em todas as etapas de sua vida uma pessoa realizada e feliz? Como se tornou doce quando as situações deveriam te fazer amarga ? Afinal qual é o segredo? Eu não consigo entender…

Lulu não pode impedir que os seus olhos lacrimejassem ao mesmo tempo em que seus lábios sorriam. Foi quando partilhou a lição mais importante do seu livro de ouro…

-Antes de minha mãe falecer Félix, ela me ensinou a chave para a vida. Mamãe tinha o costume de dizer que todo Sofrimento era Adubo para a Vida.Não ignorava nenhum fato doloroso, mas colocava em torno de sua pequena árvore da vida cada lágrima e dor. E tudo aquilo que parecia horrível era absorvido pelo tempo, tirava das várias situações o melhor que ela podia oferecer. E quando se dava conta, a sua árvore estava crescendo forte, as folhas eram de um verde vibrante e cheio de vida, e seus frutos eram os mais doces que haviam na região. Foi o que eu sempre fiz … Ajuntei os sofrimentos como adubo em torno da vida, e tirei deles o que havia de melhor!

Descobri então que a felicidade se esconde nos pequenos gestos. Quando fui ao hospital ver meu irmão, ele estava pior do que as outras vezes e por isso senti meu coração apertar, não queria perder ele. Segurei firme na sua mão, ele abriu os olhos e sorriu. Agradeceu-me por eu não ter desistido dele, e isto me bastou, pois Além do Sofrimento havia a Esperança da Vida.

Magda Ishikawa






texto retidado do blog: Além da Neblima
 

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